Agora que tanto se fala no património e do seu 1% atribuído no Orçamento de Estado dou-vos a conhecer o moinho da Quinta de S. Vicente, em Ferreira do Alentejo.
Este belo exemplar encontra-se a cair.
O moinho resiste ou por teimosia ou por pura sorte.
Em redor dele apenas se encontram oliveiras, ou melhor, um extenso olival [olival intensivo] que vai até onde a vista alcança.
Sei que estão à beira da falência mas meus senhores em vez de comprarem esses belos jipes ou esses belos BMW´s, bem que podiam pegar em alguém de património e fazer alguma coisa pelo moinho.Não custa e até podiam levar lá os vossos amigos e suas mademoiselles a beber chá e a comer umas cookies.
Entre muitos outros este é mais um exemplo do puro descuido e desinteresse pelo património.
Se em vez da chorarem por ronaldos e companhia, olhassem e zelassem pelo o seu patrimonio talvez este canto de terceiro mundo fosse um sítio melhor para se estar.
Não admira.É este o Portugal que temos.
Subscrevo.
ResponderEliminarMas o vento há-de mudar, e as milady como dizia Cesário Verde arrastarão os trastes - sem utilidade - onde se empoleiram para dizer que mandam. E por causa dessa desigualdade, tanta ruína e pobreza.E guerra.
Um moinho não é só um moinho - é uma ruína do que foi e não permitiram que fosse.
Nós somos moinhos parados à espera do vento que mudará tudo.
Abraço
Luís