segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Pois é...




Depois são isto e aquilo ... são os jogos na luz, os americanos ou os canadianos, são os europeus, ..., pois é.... Uns mandam assassinos profissionais, outros mandam médicos.

VIVA CUBA SOCIALISTA !!!!!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Não à extradição dos dois independentistas bascos!


Porque somos contra a tortura, rejeitamos a extradição de Iratxe e Garikoitz, os dois independentistas bascos presos em Portugal.


Excerto do relato de Amaia Urizar, torturada pela Guardia Civil:

Então senti o metal entre as minhas pernas e um guarda civil sussurrou-me que não me mexesse. Eu chorava e comecei a gritar como uma louca, enquanto fazia forças para juntar as minhas pernas, mas não podia porque tinha os tornozelos atados aos pés da cadeira... Pôs-me a pistola entre as pernas e com a mão apalpou-me as cuecas; eu gritava-lhe que me deixasse em paz, mas ele começou-me a bater-me nos ouvidos com estalos e gritava-me que estivesse quieta ou que se ia escapar um tiro porque a pistola estava carregada. Ouvia as gargalhadas dos restantes dizendo coisas do estilo "vaca, puta, vais gostar..". Introduziu-me o canhão da pistola na vagina enquanto me gritava ao ouvido uma e outra vez "que te digo quando te foder, gora ETA?" Não podia parar de chorar e já não tinha forças para gritar. Começou-me a introduzir e a tirar a pistola de forma mais violenta, o que me provocava dor, enquanto que o que me sussurrava "sim, tu gostas, puta", "não vais ter um filho porque te vou dar dois tiros"...O seu odor metia-se dentro de mim, enojava-me, não sei se alguma vez me sairá este cheiro da cabeça...Estavam-se todos a rir (...) metia-me e tirava o canhão da pistola na vagina e sovava-me o peito de forma brusca, apertando-me o peito com as mãos. Notava dentro de mim o frio do metal, eles repetiam que a pistola estava carregada e que se disparassem a culpa seria minha...Não sei quanto tempo se prolongou a violação mas fiquei muda, estava como perdida; naquela habitação estavam a violar o meu corpo, mas por momentos consegui fugir dali em pensamentos, entre soluços, mas consegui fugir dali; dava-me conta da minha gente, estava com eles e elas, estava protegida... De repente sacou o canhão bruscamente de dentro de mim, enquanto lhes dizia (...) "temos de repetir, que ela gostou"... Voltei à realidade, encontrava-me dorida... De novo mostraram-me as fotografias, de uma em uma, e diziam-me a respeito de cada pessoa o que lhes tinha dito (de que local eram...) mais o que eles lhes queriam imputar; diziam-me que tinha de aprender tudo de memória para repetir quando tivesse de declarar... Repetiram-no muitas vezes e eu tinha que o repetir tudo uma e outra vez e se confundia começavam a bater-me e dar-me estaladas, e a ameaçar-me dizendo que me iam violar de novo".

Aonde vai parar este mundo???


Já conhecem a Roxxy???
Então vejam...


segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Adeus Ferreira .. Olá Loures














































Pois é.Em Abril/Maio do ano de 2009 tive a oportunidade de trabalhar em Ferreira do Alentejo, distrito de Beja.Missão: Acompanhamento arqueológico; Tarefa: Acompanhar máquinas na abertura de vala para a instalação de tubos PEAD e de betão para rega, para além dos caminhos associados aos tubos; Dono de obra: EDIA (Alqueva) ...Trabalho muito duro devido às condições climatéricas.Muito calor e agora muito frio e chuva.Enfim...Nada a que um arqueólogo não esteja habituado.Por outro lado, encontraram-se muitos vestígios arqueológicos, sendo a maioria deles achados importantíssimos e inéditos.Excelente trabalho de equipa.

Também conheci pessoas fantásticas vindas de norte a sul do país, incluindo ilhas.Braga, Marco de Canaveses, Trancoso, Figueira de Castelo Rodrigo, Coimbra, Azambuja, Montemor-o-Novo, Évora, Aljustrel, aldeias de Jungeiros, Olhas, Ruins e Gasparões (a primeira do concelho de Aljustrel e as três últimas do concelho de Ferreira do Alentejo), Ilha Graciosa (Açores), Beja, Sto André, Lisboa e Arroja, terra onde cresci (penso não me estar a esquecer de ninguém). Foram meses intensos de trabalho mas com muita alegria.Também foram meses de sacrifício, pois estive longe das minhas duas beldades.

Sinto saudades das pessoas com quem trabalhei ao longo destes meses.Desde os pedreiros aos serventes, dos manobradores aos topógrafos, não esquecendo o pessoal lá de casa.Mas a equipa de arqueologia ... ai esta equipa ... Saudades de todos.Muitas saudades de todos.Mas como alguém dizia o mundo é um open space com muitas varandas.Mais que certo é estarmos de novo juntos...Mas enfim, outra etapa se avizinha.

Pois é.Loures.Surgiu a possibilidade e como não podia deixar de ser tive que aceitar.Perto das minhas babes, perto de casa, mais salário e menos despesas.Perfeito.... Missão: Acompanhmento arqueologico; Tarefa: Hospital de Loures; Dono de obra: Mota-Engil.

Vamos ver ....

Deixo-vos algumas fotos destes últimos meses ..